O que é ?
As emissões evitadas podem ser definidas como o impacto “positivo” nas emissões de GEE de uma solução quando comparado com o impacto em um cenário de referência alternativo onde a solução não seria utilizada.
As emissões removidas têm origem em projetos que capturam carbono da atmosfera, seja por meio de soluções baseadas na natureza ou soluções tecnológicas.
Metodologia
Em 2023, o BNDES com apoio da consultoria WayCarbon, atualizou e ampliou a ferramenta do Fundo Clima para novos setores (Plantio florestal com espécies comerciais, Produção de biocombustível para uso em aplicações de transporte, Transporte de carga ferroviário e hidroviário e Projetos de armazenamento de baterias). A ferramenta passou a ser chamada de Calculadora de Emissões Evitadas e Removidas e será utilizada para todos os projetos abarcados no seu escopo. Houve também atualização de todos os fatores de emissão e o cálculo passou a considerar um ano de projeto, permitindo o reporte das emissões anualizado.
A primeira versão da ferramenta, que contou com o patrocínio da Embaixada Britânica no Brasil e da Latin America Regional Climate Initiative (LARCI), dentro do Projeto “Crédito Verde no Brasil”, foi elaborada pelo Centro de Estudos em Sustentabilidade da FGV (FGVces), com referência nas metodologias aprovadas e utilizadas pela Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima para aprovação de projetos vinculados ao Mecanismo de Desenvolvimento limpo (MDL). Sua publicação foi feita em agosto de 2016.
Em maio de 2017, através de uma de cooperação técnica entre KfW e BNDES, foi elaborada, com a participação novamente do FGVCes, uma nova versão da ferramenta, proporcionando uma revisão evolutiva das metodologias TE1 – Transporte urbano de passageiros sobre trilhos e TE3 – Apoio a módulos de projetos de Bus Rapid Transit (BRTs). Este trabalho visou o aperfeiçoamento da ferramenta no sentido de torná-la mais amigável para usuários não técnicos, buscando variáveis de cálculo mais próximas do projeto antes de ser realizado, bem como permitindo outra forma de cálculo para o mesmo projeto já em plena operação, sempre procurando aderência com padrões aplicáveis. Onde também se atualizou entre outros, o Fator de emissão da rede – SIN (2018).
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FONTE: BNDS – Banco do Desenvolvimento